Com a evolução tecnológica dos últimos anos, passamos por várias fases da agricultura, como a agricultura 1.0, a 2.0 e para chegarmos hoje na 4.0, que é caracterizada pelo uso de soluções digitais conectadas e com certo nível de automação.
A próxima etapa da atividade agrícola será marcada pelo uso de máquinas com autonomia crescente nos processos produtivos.
Em uma linha do tempo vamos apontar as principais característica de cada período citado acima:
A agricultura 2.0. A “revolução verde” da década de 1970 abriu um novo momento com o uso intensivo de maquinários no campo e estabeleceu a agricultura 3.0. E atualmente estamos na agricultura 4.0 que se consolidou no mundo, e os especialistas já apontam para a chegada de um novo momento para o campo. O rápido desenvolvimento tecnológico aponta que em 2022 veremos o início da agricultura 5.0.
Se a agricultura 4.0 se caracteriza pelo uso de soluções digitais conectadas e com certo nível de automação, a próxima etapa da atividade agrícola será marcada pelo uso de máquinas com autonomia crescente nos processos produtivos.
- Do 1.0 ao 5.0
Para entender como chegamos neste estágio, é preciso voltar no tempo, na época da “agricultura 1.0”, um período que durou milênios, onde o cultivo era manual ou com tração animal.
A chegada do motor à combustão para tratores e máquinas, além do uso intensivo de adubos químicos e pesticidas, já no início do Século XX, foram as marcas da versão “2.0”.
Já nos anos 1990 vieram as primeiras análises por satélite, o uso de sementes geneticamente modificadas, evoluções que se transformaram símbolos da “agricultura 3.0”.
Cerca de 10 anos depois, surgiram nas propriedades as imagens em alta resolução e as coordenadas georreferenciadas, os GPS, dando o pontapé inicial para o agro 4.0.
Assim a rotina de agricultores vão mudando gradualmente, o que antes era colocar a mão na massa com o tempo vai ser só fiscalização de maquinas.
Outro ponto é a capacitação da mão de obra, pois é de extrema importância que invistam pesado na usabilidade de suas ferramentas, procurando simplificar seu uso e seja possível perceber a chegada de uma geração qualificada ao meio rural, ainda há um vazio de conhecimento em diversas regiões do país que dificultam a entrada das inovações.
Principais pontos positivos com essas mudanças
Grande aumento da produtividade de alimentos;
Aumento da produtividade agrícola em países não industrializados;
Desenvolvimento agrícola;
Expansão da fronteira agrícola;
Desenvolvimento tecnológico.
Pontos negativos
O aumento das despesas com o cultivo e o endividamento dos agricultores;
O crescimento da dependência entre os países;
Esgotamento do solo;
Ciclo vicioso de fertilizantes;
Perda de biodiversidade.
Contudo, pode haver evolução sem danificar o meio ambiente, pois em alguns lugares o importante é o cuidado com a natureza e com a biodiversidade. E com eles que conseguimos sustentar a vida em nosso planeta terra.
Fontes: ecotrace.info / g1.globo.com /