As Redes Sociais sabem o que você pesquisa na internet

É estranho quando acessamos algum site para pesquisar sobre um determinado produto ou assunto e ao abrirmos as Redes Sociais, nossa pesquisa está lá, nos “perseguindo”?

Isso acontece porque, além das interações dentro do site, como as páginas curtidas e compartilhadas, a plataforma também absorve informações baseadas na navegação da Internet — via qualquer navegador ou aplicativo.

Como as Redes Sociais sabem os sites que você acessa?

As Redes Sociais adotam um sistema de publicidade baseado nos seus interesses online.

As Redes consegue identificar quais sites você acessa. Isso também inclui outros aplicativos, Instagram, WhatsApp, Youtube ou Messenger.

Esse tipo de publicidade, chamado remarketing, promete mostrar apenas anúncios que realmente interessam àquele usuário especifico, um tênis para quem procurou calçados ou ração só para quem tem algum pet, por exemplo.

O remarketing promete oferecer conteúdo personalizado para internautas que visitaram uma página, mas não adquiriram o que ela anunciava.

As agências usam os chamados cookies. Tratam-se de arquivos de texto que os sites depositam em cada máquina, indicando que aquele usuário já acessou determinada

página – produto ou assunto.

Os cookies são importantes para a publicidade e ao desenvolvimento de sites e aplicativos, porque os dados ajudam a definir o seu perfil e podem ser usados nas campanhas publicitárias e direcionando os anúncios.

Os cookies também ajudam na segurança – detectam, por exemplo, logins suspeitos e movimentação anormal.

Há, entretanto, o chamado Facebook Pixel. Trata-se de uma extensão que, quando instalada em um site, permite que os anunciantes criem propagandas personalizadas que miram quem visualizou recentemente páginas e produtos em seus sites.

Meus dados estão expostos?

Além da sensação de perseguição, há outra dúvida comum que permeia discussões sobre a publicidade em plataformas digitais: a segurança dos dados.

Segundo o Facebook, você pode controlar se vê anúncios baseados em interesses online da rede social. Entretanto, ao escolher não ver os anúncios baseados em interesses online, eles podem não ser relevantes para você.

O Facebook, afirma que não informa aos anunciantes da plataforma quem são as pessoas individualmente. Os anunciantes só têm acesso a dados agrupados, o chamado “big data”.

Eles dizem que a criação de peças publicitárias na rede só pode ser feita utilizando o gerador de anúncios da plataforma, que determina grupos específicos de pessoas (por gênero, faixa etária ou local onde o público que se deseja alcançar está, por exemplo).

Tem como evitar?

Dificilmente a propaganda online vai sumir, mas há formas de ficar “invisível”.

Independentemente do programa usado e do nome, a navegação anônima faz com que o navegador deixe menos rastros de navegação, o que inclui o histórico de visitas, dados de preenchimento automático de formulários e informações de cookies.

Em contrapartida, o carregamento de algumas páginas pode ficar mais lento.

Seja de forma anônima ou não, você não tem privacidade na navegação na internet, diante disso, fica o alerta dos dados que você acessa, as informações e formulários que você preenche, o conteúdo que você compartilha com seus amigos.

Para tentar restringir o acesso aos dados dos usuários, a Apple está numa queda de braços com o Facebook – veja a matéria: Guerra entre Facebook x Apple – Como pode afetar os usuários.

Por: Ricardo MdeMelo

Especialista em Marketing Digital

MdeMelo Marketing Digital

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