Benefícios da governança corporativa no agronegócio

Automaticamente, no processo de implantação do sistema de governança corporativa, as empresas passam a ter maior controle e organização societária.

Isso implica em conhecer a data de assembleias e reuniões, quem são os conselheiros, mandatos e seus vencimentos, decisões estratégicas e informação que estão sendo reportadas para os stakeholders. Enquanto nas empresas familiares, esse processo permite melhorar as relações internas, contribui em determinar pessoas capacitadas para ocupar posições de órgãos internos, com o objetivo de acompanhar e subsidiar decisões relevantes relacionadas à empresa e ao setor do agronegócio.

Sabe-se que o processo sucessório é uma tarefa árdua e a governança contribui através de uma visão holística, escolher, por meio de eleições, as pessoas mais capacitadas para ocupar posições de conselhos e diretorias. Dessa forma, possibilita a realização de um planejamento sucessória mais assertivo com relação a: quem irá assumir e administrar a empresa; como será a administração vindoura; como serão transferidas as propriedades; se haverá a necessidade de venda das propriedades, dentre outras questões pertinentes. Assim, o planejamento sucessório mitiga possíveis conflitos, possibilita a continuidade do negócio familiar, reduz custos e desgaste emocional.

Um dos princípios da estrutura da governança corporativa é a transparência. Portanto, a clareza e veracidade das informações prestadas permite manter uma boa comunicação e transmite confiança nas relações da organização. Dessa forma, a governança corporativa contribui para a regularidade da empresa, tendo em vista que a transparência e prestação de contas a compele a agir dentro da legalidade.

É visível que dentro da estrutura de governança corporativa há um aprimoramento das atividades, principalmente por meio da tecnologia, visando fortalecer os dados e informações, bem como subsidiar de forma eficaz todas as decisões dentro da empresa.

Considerando que a empresa deve manter a conformidade com os seus procedimentos, leis e regulamentações, surge-se então, a gestão de riscos, sejam estratégicos, produtivos, ambientais, sociais, dentre outros. Portanto, a empresa passar a olhar os ambientes internos e externos, analisando as variáveis de vulnerabilidade que possam impactar em perdas e prejuízos para as atividades e resultados. Dessa forma, considerando os desastras ambientais, a gestão de risco possibilita a mitigação destes, a redução de custos com indenização e processos judiciais.

Sob o viés ambiental e social, é inegável a preocupação da empresa com a vida em sociedade, o que tem sido um ponto positivo aos olhos dos consumidores e investidores, logo, permite valorização e crescimento. Consequentemente, a realização de ações voltadas à proteção ambiental e contribuições à sociedade, possibilita para um desenvolvimento sustentável da empresa.

Face ao exposto, o processo de governança corporativa pode ser implantando em empresas do agronegócio, para aquelas que desejam abrir capital, como para aquelas que desejam se destacar no mercado, tendo em vista que as boas práticas propiciam diversos benefícios e contribuem para uma gestão organizada, pautada em controle de informações e dados à atividade, propiciando decisões mais assertivas em prol de resultados e crescimento sustentável que atenda as expectativas do consumidor.

Ivone Vieira @ivonevieira

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