Enquanto o mundo se digitaliza, o mercado de trabalho também. De acordo com um estudo, 85 milhões de empregos podem ser substituídos, e 97 milhões podem passar a existir nos próximos anos.
Nesse cenário, embora vários outros estudos indiquem que as empresas devem focar no desenvolvimento de habilidades nas áreas tecnológicas como programação e IA (Inteligência Artificial), as mesmas não devem abrir mãos das people skills (habilidades pessoais).
À medida que máquinas e tecnologias ganham espaço, as people skills tendem a ser as habilidades mais importantes na hora da contratação. Porém, com as empresas saindo de uma onda de pedidos de demissão em massa, o chamado fenômeno QUIET QUITTING (demissão silenciosa) e ainda novas dinâmicas de trabalho como o HOMEOFFICE, a busca por novos talentos promete se intensificar nos próximos anos.
Uma pesquisa feita recentemente pela MCKINSEY, indicou que uma forte mudança de prioridades e de valores fizeram muitos deixarem seus cargos para atuarem em outros setores com oportunidades mais flexíveis ou começaram seu próprio negócio no último ano.
Para não perder talentos e conseguir novas contratações, empresários se concentram na verdadeira causa das demissões, incorporando uma cultura na empresa naquilo que os funcionários estão valorizando.
O salário ainda é um fator importante, mas não determinante para fazer com que os funcionários fiquem. Isso porque as pessoas procuram um tratamento mais humano e menos transacional. Esse novo olhar está demandando das empresas uma abordagem mais social e emocional, conquistando assim a retenção de talentos.
Sabe-se que o mundo está em desenvolvimento em todas áreas e não seria diferente no ambiente profissional, social e emocional dentro das empresas.
O que resta saber é quais empresas se adaptarão e quais funcionários terão essas novas habilidades de agora em diante.
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Ludymilla Reis @millareisoficial