No último dia do ano de 2019, surge na China, um vírus COVID – 19 capaz de exterminar centenas de milhares de pessoas pelo mundo todo.
O COVID-19 será sempre lembrado pelos seus marcos e traumas cravados no cenário econômico, cultural e social de todo o mundo.
Em meados de Março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a situação como pandemia.
Meia parte do ano se foi, e com ele, as vidas de mais de 133. 119 brasileiros (dados fornecidos pelo site https://covid.saude.gov.br/)
O COVID-19, CORONAVÍRUS, devastou uma porção de países.
O Brasil, uma das nações mais afetada, passou por diversas adaptações para o controle da contaminação.
O lockdown, as quarentenas, o distanciamento e isolamento social foram algumas mudanças.
Durante a pandemia, a internet foi uma das principais aliadas para a sanidade mental.
Em todo o planeta as pessoas se conectaram em busca de ajuda, conforto e refúgio para a mente.
O universo das lives tomou conta da vida de muitos.
Através desta ferramenta, templos religiosos realizaram missas e cultos virtuais, as pessoas puderam acompanhar o cotidiano e as apresentações de seus artistas preferidos, enquanto outros submergiram cada vez mais no exercício do conhecimento.
Encontrando um porto em meio à tempestade do COVID
Pessoas se descobriram em novos meios, em novos mundos.
O brasileiro mesmo diante de todo cenário viral, encontrou formas alternativas de ganhar o pão, exercitar a mente e manter o corpo em movimento.
Aos amantes de uma boa leitura como Marcella Borges, nesta quarentena, a apreciadora pôde aproveitar os livros tanto como entretenimento quanto exercício mental.
Afinal, é sempre bom colocar a mente para trabalhar.
Suas aventuras mais emocionantes acontecem quando embarca num mundo de ficção ou num romance.
Com isso, ela pode sair um pouco da realidade, que as vezes pode ser bem cruel com quem não merece.
“Nos livros temos a oportunidade e o prazer de imaginar como seria o mundo se de repente por algum acontecimento todos passassem a se amar mais”, conclui Marcella.
Navegando na rede em busca de conhecimento, Vitória Gomes fez cursos online de Programação Neurolinguística.
A quarentena contribuiu para que sua mente despertasse para o Ensino à distância.
Por ficar tanto tempo dentro de casa, a estudante descobriu o mundo virtual do aprendizado e passou a ver o EAD com outros olhos.
Por outro lado, outros foram as obras.Fizeram reparos e consertos em seus comércios e residências.
Teve quem “deu um Google” e aprendeu online como fazer concreto, lajes e afins. Além de diversas instalações elétricas e hidráulicas.
Uma nova maneira de ver a vida
Antes de entrar em quarentena, várias pessoas nem imaginaram realizar tarefas e funções que hoje exercem em pleno vigor.
Nesse ínterim, Wallace Ferreira, pesquisou ações binárias de mercado, aprimorou seu conhecimento na música e aproveitou o isolamento para gravar um novo disco.
Além de ter realizado cursos online de tatuagem e pretende seguir carreira também como tatuador.
A estudante de Odontologia, Larissa Cardoso, aproveitou o tempo de folga das aulas presenciais para agregar um pouco mais à sua bagagem de conhecimento.
Pela web, ela se inscreveu em muitos simpósios de Cirurgias, Odontopediatria e Anatomia.
Por vontade própria ainda fez cursos de sutura pois acredita que investir em seu currículo, lhe ajudará a se tornar uma excelente profissional.
Não obstante a pandemia tenha alterado drasticamente vários pontos divergentes na vida das pessoas.
No que diz respeito às atividades laborais, para a advogada Priscila da Matta, o isolamento social não afetou sua rotina de trabalho.
Uma vez que a mesma já desfrutava da internet para realizar a maioria dos procedimentos do ofício.
Para ela, o home-office há muito tempo havia se tornado uma de suas melhores ferramentas.
Todavia como as aulas de toda rede de ensino haviam sido suspensas, Priscila se fez presente também no trabalho de lecionar.
Com o auxílio das aulas virtuais, suas filhas puderam dar continuidade ao que estavam aprendendo em sala de aula.
O mundo no mudo e a construção interior
Muitos ficaram isolados com as famílias, com os amigos que moram juntos, com os aninais de estimação e muitos além de isolados ficaram completamente sozinhos.
Enquanto isso, netos só descobriram o valor da benção quando não podiam mais ir toma-las.
Filhos e pais só souberam o valor do abraço quando não podiam mais abraçar.
Tantos seres humanos precisando de um ombro amigo e todos não podiam nem dar as mãos. Hewerton Albres, é do time que aprendeu a se curtir sozinho.
Durante a quarentena, ele se amou mais. Através de plataformas de vídeos, Hewerton deu um up em sua vida pessoal.
Estudou sobre motivações e metas, aprendeu a desenhar e assistindo a um tutorial até pintou as paredes de sua casa.
As pessoas citadas acima e tantas outras pelo mundo enxergaram a quarentena como um casulo.
Aproveitaram o isolamento social para o aprofundamento do saber.
Se conectaram consigo mesmas e virtualmente, com o mundo; permitiram mudar de opinião, de paradigmas e trilharam novos caminhos.
Corremos com a vida o tempo todo.
Famílias que moram dentro da mesma casa não tinham mais tempo para a comunicação.
O isolamento social fez com que muitos desacelerassem suas vidas, sua rotina e cotidiano.
A realidade de inúmeras pessoas se concentrava em uma série de tarefas. Dessa forma tais pessoas seguiam apenas existindo.
Apenas sobrevivendo aos padrões, funções e tradições sociais.
A chegada deste vírus altamente nocivo fez com que muitos sobreviventes repensassem em suas prioridades.
Para resumir; “Viver é reinventar, é se descobrir.”
Quando o mundo exterior é silenciando, nossos universos interiores se manifestam.
Por Ana Luz Borges para Revista Society
Vamos todos contra o COVID – 19
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Uma resposta
Muito legal. Infelizmente estamos passando por isso. É muito triste as vidas que se foram mas é incrivel como o ser humana consegue tirar coisas boas de catástrofes.