“A crise na educação brasileira não é uma crise; é um projeto”
A célebre frase de Darcy Ribeiro, antigo Ministro da Educação e grande sociólogo brasileiro, tem relação com a forma como pensa-se política no Brasil e como a educação guarda um lugar antagônico a tal programa governamental. Por essa ótica, fica nítido que o desmanche nas instituições formativas é um retrocesso sem precedentes.
Para além disso, o recurso federal destinado às universidades no país chegou (segundo o Estadão) a 46,1 bilhões de reais em 2016, ou seja, a desestruturação das universidades é importante também para a realocação de altos valores em verbas. Diante do exposto, cabe a análise da legitimidade dessas mudanças e se são tão importantes para o atual cenário, haja vista que, a educação (da base até a formação acadêmica) são o parâmetro internacional mais relevante para o chamado IDH ou Índice de Desenvolvimento Humano que certifica se as condições de vida da população apresentam-se compatíveis com as previstas na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.
Compilando as informações trazidas aqui, faz-se necessário que sejam analisados todos os pontos de vista ao pensar nas verbas e não apenas nos objetivos governamentais a curto prazo. Pois, a população brasileira se encontra à mercê das políticas econômicas, e a desintegração dos centros acadêmicos serão uma perda irremediável para a possível melhora de vida da parte social mais carente.